Apesar do pedido de ajuda do São Paulo, o governo brasileiro não quer se
interferir na decisão da justiça alemã em condenar o zagueiro Breno pelo incêndio na casa em que ele vivia com a família, na Alemanha, em setembro de 2011. Segundo o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, o jogador vem recebendo
assistência, mas qualquer alteração no processo dependerá apenas da
justiça da Alemanha.
"As condições do Breno são muito boas. Nossa preocupação é não interferir
na decisão da justiça Alemã. Não ajudaria uma tentativa do governo de
interferir. Isso é uma decisão da justiça Alemã e dos advogado" - Afirmou o ministro, em evento nesta segunda-feira, em São Paulo.
O presidente do São Paulo, Juvenal Juvêncio, também entrou em contato
com Rebelo para que o governo auxiliasse o atleta no exterior e, se
possível, conseguisse a redução da pena de três anos e nove meses de
cadeia ou até mesmo a extradição. "Estamos fazendo essa ajuda da maneira mais eficiente possível e por
pessoas capacitadas. O que nós desejamos é que essa solução seja
encontrada da forma mais rápida possível" – Acrescentou. A diretoria do São Paulo, porém, se movimenta por conta própria na
Alemanha. O clube contratou advogados Alemães para cuidarem do caso. De
acordo com informações de dirigentes Tricolores, uma audiência será
realizada até o fim do mês! (A data ainda não foi divulgada).
Nela, os advogados pedirão o habeas corpus para que Breno possa, pelo
menos, voltar a atuar. Ele assinou um contrato de três anos com o São
Paulo, mas o clube tem pouca esperança de que ele seja liberado para
sair do território Alemão. Assim, o Tricolor cogita emprestá-lo a outra
equipe do país. Segundo a juíza que julgou o caso, Breno só poderá ser extraditado para o Brasil após cumprir dois anos e meio de punição.
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