domingo, 13 de janeiro de 2013

Nação Soberana, vamos entender melhor o contrato entre o Tricolor e a Penalty !

A Penalty pagará cerca de R$ 13 milhões anuais e ainda fornecerá 120 mil peças de uniforme por ano, além bancar ações comerciais. Muitos torcedores indagaram: “poxa, R$ 13 milhões da Penalty contra R$ 20 milhões da Reebok? Que absurdo!“

O problema, é que os contratos de patrocínio de material esportivo envolvem ao menos três fatores: patrocínio (a empresa paga pra ter a exposição da sua marca), licenciamento (a empresa paga para poder vender produtos com a marca do clube) e o material esportivo em si. Ou seja, nem tudo é pago em dinheiro.
Exemplo: a Olympikus tinha um contrato de R$ 21 milhões com o Flamengo. Mas desse total, ‘apenas’ R$ 12 milhões em grana e os demais R$ 7 milhões eram por meio de materiais esportivos.
O contrato entre SPFC e Penalty, muito provavelmente, segue moldes semelhantes: uma parte em grana, relativa ao patrocínio em si e ao licenciamento, e outra parte em materiais.
A parte em grana seria de R$ 13 milhões. Nesse quesito, houve uma piora: o contrato original com a Reebok previa R$ 14 milhões*. O normal seria um aumento desse valor, como tem acontecido com outros clubes.





Já na parte de material esportivo, houve um aumento considerável: a Reebok fornecia* 76 mil peças anuais e a Penalty fornecerá 120 mil. Não me pergunte o valor em reais desse montante porque eu simplesmente não sei e isso dificulta uma comparação global dos dois contratos, para saber se ao fim e ao cabo houve alguma evolução.
É provável que o valor total, incluindo as peças, acabe sendo um pouco maior do que o valor do contrato com a Reebok (pois o número de peças aumentou consideravelmente). Mas creio que o principal fator de um contrato desses é a parte em grana, e nesse quesito, ao que parece, o contrato com a Penalty não foi lá muito positivo.
Evidente que também é necessário avaliar a capacidade de produção e distribuição dos produtos da empresa brasileira, o que desconheço.
Isso faz toda a diferença na venda do varejo, sobre a qual o clube tem participação.
Nesse ponto, a Reebok fez um excelente trabalho com a São Store e com a megaloja, com um perfil de excelência que honrou a marca do clube.
Não sou nenhum Expert do assunto, mas receio que o valor da marca do patrocinador também seja relevante, pois reflete no prestígio da marca do clube. Ter a mesma empresa que fornece os uniformes do Real Madrid ou do Barcelona não dá na mesma que ter a empresa que figura nas camisas do Ceará, Santa Cruz, Vitória, Figueirense e Vasco.
Mas é importante ter em mente que o SPFC não teve muitas opções, já que apenas a Penalty e a Mizuno fizeram propostas oficiais… e como a Reebok não continuará no futebol, não houve alternativa.



Fonte: blog do Navarro





                                                                                      Saudações Tri Mundiais!

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