sábado, 21 de julho de 2012

Fim da janela européia não pode impedir investimento em um elenco mais forte

Encerrou-se o período de transações da Europa para o exterior. Foi o fim de mais uma janela, o que significa que nenhum jogador poderá ser negociado com clubes europeus até o próximo período, no fim do ano.
Com apenas Rafael Tolói neste meio de ano, mais uma vez a diretoria de futebol do São Paulo desaponta o seu torcedor ao não conseguir reforçar o elenco que já gera forte desconfiança para o restante da temporada 2012. O dinheiro da venda “forçada” de Oscar ao Inter e da iminente ida de Fernandinho ao Al-Jazira não será utilizado mais com clubes europeus.
Porém, no meu modo de entender os diretores não podem se conformar com o atual elenco e devem buscar alternativas para tornar esse elenco mais forte e com melhores peças para o final do ano. Não se abastecer com jogadores da Europa foi ruim, mas não pode acomodar. Existem alternativas.
A primeira delas é o mercado sul-americano. Sempre defendi que o São Paulo deveria ser OBRIGADO a ter um jogador uruguaio em seu elenco, não importa como, onde e quem. Um atleta que saiba valorizar a profissão, que ensine objetivos e que seja exemplo de dedicação e raça. Esse era o ponto em comum que todos nossos grandes ídolos uruguaios tinham. Esses corriam atrás de um prato de comida, pela família. Que tal buscar gente de qualidade e potencial do país exportador de raça?


Outra alternativa, menos recomendada, é o mercado asiático. Reconheço que é difícil repatriar gente que ganha muito e joga pouco nos países árabes. Geralmente se acomodam com a falta de objetivo esportivo e jogam pela grade quantidade de dinheiro que ganham. Mas é obrigação de qualquer clube grande verificar esses mercados. A janela para Japão, China e os Emirados não fecha.
A terceira alternativa é buscar gente com fome de bola na segunda divisão ou que está na reserva de clubes da série A, que não cumpriram o limite de jogos no Brasileirão. Gente com potencial, claro. Que queira vir para um clube grande para vencer, aceitando até um contrato de risco até o fim do ano. Será que não tem ninguém na segunda divisão brasileira bom para um contrato deste tipo?
Enfim. O que quero dizer é que a janela européia acabou, mas de maneira alguma pode acomodar os dirigentes do maior clube do Brasil. Exemplos como Riquelme (BCA), Guilherme (POR), Manoel (CAP), Botinelli (FLA) e alguns outros tantos não podem ter sorte vestindo a camisa do Maior do Mundo? Lembrando que no nosso maior ano de sucesso recente contávamos com vários jogadores vindos do Goiás, um volante veterano da Ponte Preta e um uruguaio desconhecido da pacata cidade de Canelones.

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