quarta-feira, 6 de março de 2013

Jogar bola...

A última vez que o Tricolor enfrentou uma equipe Hermana foi na final Copa Sul-Americana. Aquela polêmica final, envolvendo o Tigre e o São Paulo, que deixou uma ruim lembrança, porém, várias ótimas lembranças, como a despedida do nosso eterno camisa 7, Lucas Rodrigues Moura da Silva, que foi vendido para o PSG da França, por 110 milhões de reais. Por outro lado, a tal "confusão no vestiário dos visitantes" deixou uma punição para o Tricolor na Libertadores e, por ironia do destino, de novo, contra um time argentino, e no Pacaembu.

As semelhanças com o Arsenal de Sarandí, o adversário desta quinta-feira, e Tigre, porém, para Ney Franco, as únicas semelhanças entre os dois são da nacionalidade. O professor, que na época da Sul-Americana se irritou muito com a violência do VICE-campeão, e com a decisão de não disputarem o segundo tempo da decisão que foi realizada no Morumbi, acredita num jogo duro, porém leal na Libertadores.

"O Tigre havia chegado pela primeira vez na final de uma competição, mas o Arsenal já tem mais tradição e jogadores de mais qualidade. É um time que tem a característica argentina de disputa de bola, mas não é desleal como o Tigre. Eles jogam duro, mas respeitam as leis do futebol", afirmou Ney.


Um dos maiores fatores que podem dificultar a missão são-paulina no Pacaembu é a necessidade do rival em pontuar. O clube argentino ainda não somou pontos nesta fase de grupos da Liberta, são dois jogos e duas derrotas. Uma para o Atlético-MG, e outra, obviamente, para o The Strongest. Um triunfo do São Paulo nesta quinta-feira, deixaria o Arsenal em uma posição quase irresistível no torneio continental. Mesmo assim, Ney Franco não acredita que o adversário vai mudar o seu jeito de jogar, porém, defensivamente.

- Vi três jogos do Arsenal e ficou muito claro como usam duas linhas de quatro e tentam explorar o contra-ataque. Até no jogo contra o Atlético, quando jogaram em casa, foi assim. Não acho que aqui será diferente - disse o comandante, que também fez um alerta aos jogadores.
- Eles têm a característica de vibração o jogo inteiro, teremos de jogar muita bola para vencer. Mais do que na partida contra o Strongest - completou, citando a má atuação na vitória por 2 a 1 sobre os bolivianos.


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